quarta-feira, 10 de junho de 2020

Ensinamentos da pandemia



Perguntaram à escritora chilena Isabel Allende, autora do livro "A Casa dos Espíritos", clássico da literatura latinoamericana, o que ela aprendeu da pandemia do coronavírus. Eis a sua resposta: "O que a pandemia me ensinou é a soltar coisas, a me dar conta do pouco que preciso. Não preciso comprar, não preciso de mais roupas, não preciso ir a lugar nenhum, viajar. Me parece que tenho demais. Vejo ao meu redor e me pergunto para quê tudo isso. Para quê preciso de mais de dois pratos? Depois, me dar conta de quem são os verdadeiros amigos e as pessoas com quem quero estar".

De fato, a simplicidade torna o nosso fardo mais leve perante a vida, mas discordo quanto a abrir mão das viagens. Alguém já disse que os bens materiais enchem os olhos, mas viajar enche a memória. Também foi dito que viagem é a única coisa que você compra que te deixa mais rico.

O romance "A Casa dos Espíritos" se passa no Chile, entre os anos de 1905 e 1975. Também tem um filme fantástico que, confesso, achei melhor que o livro. Vale a pena conferir!

Fontes: Jornal do Comércio, Estadão.

domingo, 24 de maio de 2020

As dez leis do sucesso

Napoleon Hill foi um escritor americano que escreveu vários livros de sucesso sobre realização pessoal. Chegou a ser assessor de dois presidentes dos Estados Unidos: Woodrow Wilson e Franklin Delano Roosevelt. Dizia que "o que a mente do homem pode conceber e acreditar, pode ser alcançado". Trata-se de um pensador que até hoje inspira outros autores na área do conhecimento.

Certa vez, perguntado sobre como alcançou o sucesso, Napoleon Hill apontou as dez regras de ouro. São elas:

1 - Definição de objetivo - a escolha de um propósito principal.
2- Aliança de MasterMind - trata-se de estabelecer contato e trabalhar o pessoas que têm o que você não tem.
3- Esforço extra - fazer mais do que o que você precisa fazer é a única forma de ascender e conseguir promoções e mantém as pessoas em dívida com você.
4 - Fé aplicada - o tipo de crença que tem uma ação por trás.
5 - Iniciativa pessoal - faça o que tem que fazer sem que alguém precise mandar.
6 - Imaginação - desafie-se a fazer o que você acha que é impossível.
7 - Entusiasmo - característica contagiante que atrai entusiasmo correlacionado.
8 - Pensamento preciso - a capacidade de separar os fatos da ficção e usar o que for pertinente para seus problemas ou interesses.
9 - Concentração de esforço - não se distrair dos seus propósitos.
10 - Beneficiar-se das adversidades - lembrar que existe um benefício equivalente para cada revés. Esta é bem oportuna nesses tempos de coronavírus. 

Essas regras trouxeram sucesso nacional a Napoleon Hill. Por certo podem fazer diferença em nossa vida também. 

Fonte: A Ciência do Sucesso, Napoleon Hill, 2018.

sábado, 23 de maio de 2020

O Google está nos deixando burros?

Faz alguns anos tínhamos que decorar datas de descobrimento do Brasil, dia da independência e tantas outras que me prejudicaram nas provas. Típico conhecimento inútil, mas era assim que as provas funcionavam.  Éramos obrigados a decorar datas de aniversários e outros eventos importantes. Citar textos de livros memorizados era sinal de sabedoria...

Hoje sabemos que as coisas já não funcionam como antes. Temos o Google para nos informar tudo. As respostas estão nas pontas dos dedos. Então surge a questão: nossa mente está ficando burra?

O problema é que não conseguimos armazenar a quantidade de informações que recebemos do mundo atual. Isso foi terceirizado com o Google, que acaba sendo utilizando como uma espécie de memória externa. Para que decorar se temos a informação na palma da mão?

Isso não quer dizer que estamos ficando idiotas. Na verdade estamos aumentando a nossa capacidade de memória e deixando o nosso "disco rígido" para assuntos mais importantes. Assim, ao invés de decorar a data da independência do Brasil, é melhor tentar compreender o que levou a esse fato. E assim o cérebro não fica sobrecarregado.

Por outro lado, a assimilação de informações não deve se restringir ao Google. O uso desse site de busca deve servir apenas como um instrumento, dentre outras fontes importantes para assimilação do conhecimento.

Se por um lado estamos diminuindo o uso da nossa memória retentiva, por outro, a nossa habilidade de busca tende a aumentar. Ao invés e reter a informação, nosso cérebro está se aprimorando em saber como encontrá-la.